Quais regimes tributários o ME pode escolher em 2024

Se você é dono de uma microempresa, entender as opções de tributação disponíveis pode ser decisivo para o sucesso do seu negócio. Neste cenário, muitas dúvidas surgem sobre quais regimes tributários o ME pode escolher em 2024, afinal, a decisão certa pode impactar diretamente nos custos, na burocracia e na gestão financeira da sua empresa.

Este artigo vai esclarecer de forma simples e prática as alternativas tributárias existentes para microempresas neste ano, mostrando não apenas as características de cada regime, mas também como escolher aquele que melhor se encaixa no perfil do seu negócio. Além disso, abordaremos estratégias para evitar erros comuns que comprometem a saúde tributária da empresa e dicas para uma gestão mais eficiente.

Com um olhar atento e humanizado, vamos ajudar você a navegar por esse universo tributário e facilitar processos que podem parecer complexos à primeira vista, preparando você para tomar decisões informadas e seguras.

Entendendo os Regimes Tributários para Microempresas (ME) em 2024

O que é um regime tributário?

Um regime tributário é o conjunto de regras que define como uma empresa deve calcular e pagar seus impostos ao governo. Para microempresas, escolher o regime adequado significa organizar melhor as finanças, reduzir a burocracia e evitar o pagamento indevido de tributos. Em 2024, é essencial que o empreendedor compreenda esses conceitos para garantir a saúde financeira do negócio e estar em conformidade com a legislação vigente.

Importância da escolha correta para o ME

Selecionar o regime tributário correto é uma decisão estratégica que impacta diretamente nos custos operacionais e no desenvolvimento da microempresa. Um regime inadequado pode gerar gastos excessivos com impostos, dificuldades na gestão contábil e até mesmo riscos de penalidades fiscais.

Além disso, esse entendimento permite ao empresário planejar melhor o crescimento do negócio e avaliar a viabilidade de diferentes iniciativas, como a contratação de funcionários ou a ampliação do portfólio de produtos e serviços. Por isso, saber quais regimes tributários o ME pode escolher é o primeiro passo para uma gestão eficiente e segura.

Principais tipos de regimes tributários no Brasil

Para microempresas, os principais regimes tributários disponíveis em 2024 são:

  • Simples Nacional: Regime simplificado que unifica o pagamento de diversos tributos em uma única guia. É indicado para micro e pequenas empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões. Além da praticidade, oferece alíquotas reduzidas e progressivas conforme o faturamento.
  • Lucro Presumido: Regime onde a base de cálculo dos impostos é determinada a partir de um percentual fixo da receita bruta, facilitando o cálculo dos tributos. É recomendado para empresas com receita até R$ 78 milhões e que possuem margens de lucro previsíveis.
  • Lucro Real: Regime mais complexo, no qual o imposto é calculado sobre o lucro efetivamente apurado pela empresa. Geralmente, não é a opção inicial para microempresas, mas pode ser indicado em casos específicos, como setores com margens baixas ou prejuízos fiscais.

Além desses, microempreendedores individuais (MEI) têm um regime especial e simplificado, mas que exige limites específicos de faturamento e atividades permitidas.

Compreender as características de cada regime tributário é fundamental para que o microempreendedor faça a escolha mais adequada, reduzindo custos e facilitando o cumprimento das obrigações fiscais. No próximo passo, vamos detalhar como identificar o regime ideal para o seu negócio e os impactos dessa decisão.

Quais regimes tributários o ME pode escolher em 2024

Para microempresas (ME), escolher o regime tributário ideal em 2024 é fundamental para otimizar custos, simplificar a gestão e garantir conformidade fiscal. O país oferece basicamente três opções principais para microempresas: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Cada um desses regimes possui características específicas que impactam diretamente na forma como os tributos são calculados e pagos.

Conhecer as diferenças e requisitos de cada regime ajuda o empreendedor a tomar uma decisão mais acertada, alinhada ao perfil do seu negócio e às suas projeções financeiras.

Simples Nacional

O Simples Nacional é o regime mais comum e geralmente mais vantajoso para microempresas devido à sua simplicidade e à união de vários tributos em uma única guia de pagamento. Essa modalidade permite que o ME recolha impostos federais, estaduais e municipais de forma unificada, facilitando o controle e reduzindo a burocracia.

Alguns pontos importantes sobre o Simples Nacional:

  • Faturamento anual limitado a R$ 360 mil para ME;
  • Alíquotas progressivas que variam conforme a receita e o setor de atuação (indústria, comércio ou serviços);
  • Pagamento simplificado, incluindo impostos como IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, INSS patronal, ISS e ICMS;
  • Ideal para negócios com estrutura enxuta e faturamento previsível.

Optar pelo Simples pode significar menos custos contábeis e maior facilidade na gestão fiscal, sendo uma escolha frequente para quem está começando.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é uma opção para microempresas que têm faturamento até o limite de R$ 78 milhões anuais, mas que, em geral, não se enquadram ou não são beneficiadas pelo Simples Nacional. Neste regime, a base de cálculo dos tributos é definida a partir de uma margem de lucro pré-estabelecida pela legislação, que varia conforme a atividade.

Características principais do Lucro Presumido:

  • Tributação simplificada, mas os impostos são pagos separadamente;
  • A base de cálculo para IRPJ e CSLL é uma porcentagem do faturamento, independente do lucro real da empresa;
  • Requer controle financeiro mais detalhado, pois não inclui todos os impostos no mesmo documento;
  • Recomendado para empresas que possuem margens de lucro superiores àquelas presumidas pela regra.

Esse regime pode ser vantajoso para microempresas com boa rentabilidade ou que tenham despesas dedutíveis limitadas.

Lucro Real

O Lucro Real é o regime mais complexo e exigente do ponto de vista contábil e fiscal. Nele, os tributos são calculados com base no lucro efetivo da empresa, ou seja, receita menos despesas dedutíveis. Embora geralmente seja destinado a empresas maiores ou específicas, microempresas podem optar por este regime em situações especiais.

Aspectos importantes sobre o Lucro Real:

  • Obrigação de escrituração contábil completa e detalhada;
  • Apuração do IRPJ e CSLL conforme o lucro líquido ajustado;
  • Ideal para negócios que possuem margens de lucro baixas ou prejuízos frequentes, já que tributam sobre o resultado real;
  • Requer acompanhamento profissional constante para garantir conformidade e planejamento tributário eficaz.

Embora menos comum para microempresas, o Lucro Real pode ser a melhor alternativa quando o Simples Nacional ou o Lucro Presumido não forem vantajosos ou permitidos.

Compreender quais regimes tributários o ME pode escolher em 2024 é um passo decisivo para aprimorar a saúde financeira do seu negócio. Na sequência, vamos detalhar cada uma dessas opções para que você consiga identificar aquela que melhor se encaixa no seu perfil empresarial.

Características e Vantagens do Simples Nacional para ME

Como funciona o Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário simplificado e unificado destinado a microempresas (ME) e empresas de pequeno porte. Ele permite que o empreendedor pague em uma única guia mensal vários impostos, como IRPJ, CSLL, PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS, facilitando a gestão fiscal e reduzindo a burocracia.

Para as microempresas, o Simples Nacional funciona com base em faixas de receita bruta anual, que influenciam a alíquota aplicada sobre o faturamento. Essa alíquota varia conforme a atividade econômica e o faturamento acumulado nos últimos 12 meses, tornando o sistema mais justo e adaptado à realidade do negócio.

Benefícios para microempresas

Optar pelo Simples Nacional traz diversas vantagens para microempresas, especialmente aquelas que buscam simplificação e redução de custos. Entre os principais benefícios, destacam-se:

  • Unificação de tributos: Pagamento combinado em uma só guia, o que facilita o controle e evita erros;
  • Alíquotas reduzidas: Impostos proporcionais ao faturamento, com possibilidade de alíquotas menores do que em outros regimes;
  • Menor carga tributária: Para muitos setores, o Simples apresenta custos menores em comparação ao Lucro Presumido ou Lucro Real;
  • Redução da burocracia: A simplificação dos processos fiscais permite que o empreendedor dedique mais tempo à gestão do negócio;
  • Acesso facilitado a crédito e licitações: Estar no Simples Nacional pode aumentar a credibilidade junto a bancos e órgãos públicos.

Requisitos para optar pelo Simples

Apesar das vantagens, é importante conhecer os critérios para que uma microempresa possa aderir ao Simples Nacional. Os principais requisitos são:

  1. Faturamento anual de até R$ 360.000,00;
  2. Não possuir débitos com a Fazenda Pública Estadual, Municipal ou Federal;
  3. Não exercer atividades impeditivas para o regime (alguns setores específicos, como empresas que prestam serviços jurídicos ou médicos, podem ter restrições);
  4. Estar enquadrado como microempresa, ou seja, com porte e características definidos em lei;
  5. Formalizar a opção durante o período de adesão, geralmente no início do ano ou em até 30 dias após abrir o CNPJ.

Entender como funciona o Simples Nacional e suas vantagens ajuda o empreendedor a tomar decisões mais acertadas sobre o regime tributário. Com isso, é possível optar por uma tributação que favoreça a saúde financeira da empresa e simplifique a gestão contábil.

Opções do Lucro Presumido e Lucro Real para Microempresas

Embora o regime do Simples Nacional seja o mais comum para micro e pequenas empresas, especialmente para os microempreendedores individuais (MEIs) que estejam migrando para ME, há situações em que o Lucro Presumido ou o Lucro Real tornam-se opções viáveis e até vantajosas. Entender quais regimes tributários o ME pode escolher em 2024 é fundamental para tomar decisões que impactam diretamente na carga tributária e no fluxo financeiro da empresa.

Quando escolher o Lucro Presumido

O regime de Lucro Presumido costuma ser indicado para empresas que possuem uma receita bruta anual até R$ 78 milhões e que têm uma margem de lucro razoavelmente estável. Ele simplifica o cálculo dos tributos federais, já que presume uma base de cálculo fixa para o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), com percentuais definidos pelo governo conforme o tipo de atividade.

Alguns motivos para escolher o Lucro Presumido incluem:

  • Atividades com margens de lucro previsíveis: Empresas que sabem que sua margem gira em torno do percentual presumido podem beneficiar-se de uma tributação simplificada.
  • Menos burocracia contábil que o Lucro Real: O cálculo mensal dos tributos é mais simples, pois não exige controle rigoroso sobre receitas e despesas.
  • Limite de faturamento: Microempresas que ultrapassaram o limite do Simples Nacional podem considerar essa opção.

Por outro lado, para negócios com custos e despesas elevadas, o Lucro Presumido pode ser desvantajoso, já que os impostos são calculados sobre uma margem fictícia, sem considerar a real lucratividade.

Como funciona o Lucro Real

O regime do Lucro Real é obrigatório para algumas empresas, mas também pode ser escolhido voluntariamente por aquelas que desejam um controle mais rigoroso de suas receitas e despesas. Esse modelo é mais complexo e exige apuração detalhada do lucro líquido mensal ou trimestral para cálculo do IRPJ e CSLL.

Principais características do Lucro Real para microempresas:

  • Tributação sobre o lucro efetivo: O imposto incide sobre o resultado financeiro da empresa, considerando todas as receitas e despesas comprovadas.
  • Requisitos mais rígidos: Necessita de contabilidade regular e demonstração financeira precisa, aumentando o custo e o esforço administrativo.
  • Indicado para empresas com margens ajustadas: Negócios que possuem altos custos operacionais podem se beneficiar pagando menos impostos no Lucro Real.

Apesar da complexidade, o Lucro Real pode ser a melhor escolha para microempresas que desejam uma gestão fiscal mais alinhada à realidade operacional, evitando pagar tributos sobre ganhos que não se concretizam.

Diferenças principais entre os regimes

Para entender melhor as opções do Lucro Presumido e Lucro Real, veja um comparativo simples:

  • Base de cálculo: No Lucro Presumido, o imposto é calculado sobre uma margem fixa, enquanto no Lucro Real, considera-se o lucro líquido real.
  • Burocracia: O Lucro Presumido exige menos controle contábil, o Lucro Real demanda contabilidade completa e comprovação detalhada.
  • Custo e complexidade: Lucro Real é mais custoso e complexo, indicado para situações específicas que justifiquem a apuração mais rigorosa.
  • Limite de faturamento: O Lucro Presumido é para empresas com receita bruta anual até R$ 78 milhões; o Lucro Real pode ser adotado para qualquer faturamento, quando obrigatório ou vantajoso.

Assim, ao analisar quais regimes tributários o ME pode escolher, é essencial avaliar o perfil da empresa, seu faturamento, margem de lucro e capacidade administrativa. Enquanto o Simples Nacional é a porta de entrada para microempresas, o Lucro Presumido e o Lucro Real representam opções estratégicas para quem busca maior controle fiscal ou cresceu além dos limites do Simples.

Passo a passo para migrar entre regimes tributários

Entender quais regimes tributários o ME pode escolher é fundamental para tomar uma decisão acertada, mas saber como realizar a migração entre esses regimes é igualmente importante para garantir uma transição tranquila e sem problemas fiscais. A mudança de regime deve ser feita com atenção, respeitando os procedimentos legais e os prazos estabelecidos pela Receita Federal.

Confira abaixo um passo a passo claro e prático para migrar entre regimes tributários, seja migrando do MEI para ME, do Simples Nacional para o Lucro Presumido ou outras combinações:

  1. Analise a necessidade da mudança: Antes de iniciar o processo de migração, avalie se realmente é vantajoso mudar de regime, levando em conta a incidência tributária, a burocracia e o perfil do seu negócio.
  2. Consulte um contador de confiança: Um atendimento humanizado, como o oferecido pela Instacont, ajuda a esclarecer dúvidas específicas do seu caso, evitando erros comuns durante a migração.
  3. Prepare a documentação necessária: Reúna documentos como o contrato social atualizado, comprovantes de inscrição estadual ou municipal, certidões negativas e documentos pessoais dos sócios.
  4. Realize a alteração cadastral na Receita Federal e órgãos competentes: O principal passo é comunicar a Receita Federal sobre a mudança de regime tributário, por meio do Portal do Simples Nacional ou do próprio site da Receita, conforme o caso.
  5. Atualize informações na prefeitura e na secretaria da fazenda estadual: Em muitos casos, é necessário informar também essas entidades para garantir que o cadastro esteja correto no novo regime.
  6. Observe os prazos legais: Geralmente, a migração pode ser solicitada uma vez por ano, no início do exercício fiscal, mas é essencial confirmar as datas específicas para o seu caso.
  7. Acompanhe a aprovação e aguarde a vigência do novo regime: Após a solicitação, a Receita Federal fará a análise e, quando aprovada, a empresa deverá iniciar suas atividades fiscais conforme a nova tributação.
  8. Reestruture a gestão financeira: Ajuste seu sistema de contabilidade, faturamento e emissão de notas fiscais para se adequar às exigências do novo regime tributário.

Seguir esse passo a passo ajuda a evitar problemas fiscais e garante que a sua microempresa esteja sempre em conformidade com a legislação vigente. Além disso, contar com suporte especializado e um atendimento humanizado facilita a migração, reduzindo a burocracia e as dúvidas comuns durante o processo.

Com a documentação organizada, o acompanhamento dos prazos e uma gestão financeira alinhada, você estará pronto para aproveitar os benefícios do regime tributário que melhor se encaixa ao seu negócio. Nos próximos tópicos, detalharemos exatamente quais documentos são necessários e os prazos a serem observados para essa migração.

Como a Instacont ajuda na escolha do regime tributário ideal

Entender quais regimes tributários o ME pode escolher em 2024 é essencial para que o empreendedor tome decisões estratégicas que impactam diretamente na saúde financeira do negócio. A Instacont se destaca como uma parceria digital que vai além da simples orientação, oferecendo um atendimento humanizado e personalizado para apoiar micro e pequenas empresas nessa escolha.

Atendimento digital e humanizado

Na Instacont, o atendimento é 100% online, o que proporciona praticidade e agilidade para o empresário, que pode acessar suporte onde estiver, sem burocracia. Além disso, valorizamos o contato próximo e empático, compreendendo as particularidades de cada negócio e as dificuldades do empreendedor. Esse aspecto humanizado faz toda a diferença na hora de esclarecer dúvidas, por exemplo, sobre as vantagens e limitações dos regimes tributários disponíveis, como o Simples Nacional, o Lucro Presumido ou o Lucro Real.

Consultoria personalizada

Escolher o regime tributário ideal envolve analisar diversos fatores, desde o faturamento até a atividade exercida pela empresa. A Instacont realiza uma consultoria personalizada para entender o contexto específico de cada ME, identificando qual alternativa traz maior benefício fiscal, menor carga tributária e menos complexidade na gestão.

Esse processo inclui:

  • Diagnóstico completo da situação fiscal e financeira;
  • Análise detalhada das opções de tributação;
  • Simulação de cenários e projeções financeiras;
  • Recomendações específicas alinhadas aos objetivos da empresa.

Assim, o empreendedor recebe uma orientação clara e objetiva, despertando confiança na decisão sobre o regime tributário mais adequado.

Processo simplificado para ME

Saber quais regimes tributários o ME pode escolher é só o começo. A Instacont vai além ao auxiliar o empresário em todas as etapas relacionadas a essa escolha, tornando o processo simples e transparente. Isso inclui auxílio na abertura de CNPJ com o regime tributário escolhido, alterações futuras – como a migração de MEI para ME – e regularização de pendências fiscais.

Além disso, a Instacont facilita a troca de contador para quem busca mais agilidade e atendimento personalizado, garantindo que a gestão tributária da empresa esteja sempre atualizada e em conformidade com a legislação vigente.

Com essa abordagem integrada e focada no empreendedor, a Instacont ajuda a descomplicar uma das dúvidas mais comuns entre microempresários: quais regimes tributários o ME pode escolher, e qual deles é o mais vantajoso para garantir o crescimento sustentável do negócio.

Erros comuns ao escolher um regime tributário e como evitá-los

Entender quais regimes tributários o ME pode escolher em 2024 é fundamental para garantir a saúde financeira e o crescimento sustentável da sua microempresa. Entretanto, muitos empresários cometem erros comuns na hora de optar pelo regime tributário, o que pode resultar em custos elevados, problemas fiscais e até prejudicar o desenvolvimento do negócio. A seguir, destacamos os principais equívocos e como evitá-los.

Escolher sem analisar a empresa

Um dos erros mais frequentes é tomar a decisão sobre o regime tributário sem analisar profundamente o perfil da empresa. Cada negócio tem características únicas, como faturamento, atividades exercidas, quantidade de funcionários e volume de despesas, que influenciam diretamente qual regime será mais vantajoso.

Por isso, antes de decidir, é essencial avaliar:

  • O porte e faturamento anual da empresa;
  • O tipo de atividade (comércio, serviços, indústria);
  • A necessidade de emissão de notas fiscais específicas;
  • Previsão de crescimento nos próximos meses ou anos;
  • Limites impostos por cada regime, como teto de faturamento para MEI e ME.

Ignorar essa análise pode levar a escolha de um regime inadequado, que onera demais a empresa ou dificulta a gestão contábil e financeira.

Não considerar custos e impostos

Muitos microempreendedores focam apenas no valor dos impostos fixos, sem considerar o impacto total que o regime tributário terá no caixa da empresa. Além dos tributos obrigatórios, existem custos adicionais, como taxas, contribuições previdenciárias e possíveis multas por erros no recolhimento.

Para evitar esse erro, é fundamental:

  • Calcular o custo real dos impostos dentro de cada regime;
  • Considerar o efeito da tributação sobre o lucro da empresa;
  • Observar a periodicidade e os prazos dos pagamentos fiscais;
  • Simular cenários fiscais para entender o impacto em diferentes situações.

Assim, você terá uma visão clara e completa sobre qual regime tributário é financeiramente mais benéfico para sua microempresa.

Ignorar assessoria especializada

Por fim, um erro crítico é tentar escolher o regime tributário somente com base em informações superficiais ou sem a ajuda de profissionais capacitados. A legislação tributária é complexa e está em constante atualização, o que pode causar dúvidas e decisões equivocadas.

Contar com uma assessoria contábil digital especializada, que entende quais regimes tributários o ME pode escolher e suas particularidades, é um diferencial importante para evitar problemas futuros. Esse suporte permite:

  • Receber orientações personalizadas conforme o seu tipo de negócio;
  • Entender as obrigações fiscais e contábeis de maneira simplificada;
  • Realizar ajustes no regime, caso o cenário da empresa mude;
  • Garantir conformidade legal e aproveitamento de benefícios fiscais.

Investir em uma consultoria humanizada e online, como a oferecida pela Instacont, facilita esse processo e faz toda a diferença na gestão tributária da sua microempresa.

Dicas para a gestão tributária eficiente em microempresas

Compreender quais regimes tributários o ME pode escolher é apenas o primeiro passo para uma gestão fiscal eficaz. A partir dessa escolha, é fundamental adotar práticas que garantam o controle adequado das obrigações, evitando erros que podem gerar multas e prejuízos financeiros. Abaixo, apresentamos algumas dicas importantes para ajudar micro e pequenas empresas a manterem sua gestão tributária organizada e eficiente.

Planejamento tributário

Um planejamento tributário bem estruturado é essencial para reduzir custos e maximizar resultados. Isso envolve analisar as características do negócio, o faturamento, as despesas e o perfil de crescimento para decidir pelo regime mais vantajoso. Microempresas podem optar entre Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real, cada um com suas regras específicas. Além disso, é importante revisar esse planejamento periodicamente, para que alterações na legislação ou no desempenho da empresa sejam rapidamente incorporadas às estratégias.

Dicas para um planejamento eficiente:

  • Considere o impacto de cada regime tributário sobre o caixa da empresa;
  • Projeção de receitas e despesas com base em dados reais e atualizados;
  • Antecipe possíveis mudanças no perfil da empresa que possam exigir troca de regime;
  • Conte com o suporte de um contador especializado para análise personalizada;

Atualização sobre leis e normas

As normas tributárias no Brasil costumam sofrer constantes alterações, o que torna fundamental estar sempre atualizado. Entender quais regimes tributários o ME pode escolher em 2024 exige atenção não só às regras vigentes, mas também às mudanças anunciadas para o próximo ano. Acompanhar fontes oficiais, participar de cursos, webinars e buscar orientações especializadas evita surpresas desagradáveis e garante que a microempresa esteja sempre em conformidade.

Para facilitar essa atualização, pense em:

  • Assinar newsletters de órgãos oficiais e entidades contábeis;
  • Participar de grupos e fóruns de empreendedores que compartilham informações;
  • Estabelecer contato constante com o contador para esclarecimento de dúvidas;

Uso de tecnologia para controle

Ferramentas digitais são aliadas poderosas para a gestão tributária de microempresas, especialmente para empresas que buscam praticidade e atendimento humanizado online. Softwares de contabilidade, aplicativos para controle financeiro e sistemas de emissão de notas fiscais simplificam o acompanhamento das obrigações fiscais e ajudam a evitar erros comuns.

Além disso, a tecnologia permite:

  • Centralizar dados financeiros e fiscais em uma única plataforma;
  • Gerar relatórios que facilitam o entendimento da saúde tributária;
  • Agilizar a entrega de documentos e o cumprimento de prazos;
  • Diminuir a burocracia com processos automatizados.

Adotar essas práticas torna a gestão tributária mais transparente e acessível, condicionando a empresa a tomar decisões mais estratégicas e seguras para seu crescimento sustentável.

Informações importantes sobre o MEI e a transição para ME

Diferenças entre MEI e ME

O Microempreendedor Individual (MEI) é uma categoria jurídica simplificada, ideal para quem está começando um negócio pequeno, com faturamento anual de até R$ 81 mil em 2024. A principal vantagem do MEI é a burocracia reduzida, com impostos fixos mensais e obrigações acessórias simplificadas. Porém, o MEI possui limitações como a contratação de no máximo um funcionário e um número restrito de atividades permitidas.

Já a Microempresa (ME) possui um limite de faturamento maior, que chega a R$ 360 mil por ano, e oferece mais flexibilidade no modelo de negócio, como a possibilidade de contratar mais funcionários e atuar em uma gama maior de atividades econômicas. Entretanto, a ME exige um controle financeiro mais rigoroso e obrigações tributárias mais complexas, incluindo declaração de impostos e livros contábeis.

Quando é hora de migrar

Saber quais regimes tributários o ME pode escolher é fundamental para decidir o momento ideal de migrar do MEI para ME. Essa transição geralmente se torna necessária quando o faturamento ultrapassa o limite permitido para o MEI ou quando o negócio demanda uma estrutura maior, seja pela necessidade de contratar colaboradores, ampliar o portfólio de produtos/serviços, ou buscar linhas de crédito mais robustas.

  • Superação do limite de receita: ultrapassar R$ 81 mil em faturamento anual obriga a migrar para ME.
  • Necessidade de contratação: a ME permite contratar mais funcionários do que o MEI.
  • Atividades não permitidas no MEI: algumas atividades exigem a abertura como ME para atuar legalmente.
  • Planejamento tributário: migrar para ME permite escolher regimes tributários mais adequados ao perfil financeiro da empresa.

Essa migração, apesar de parecer complexa, pode ser feita de forma simples e online, especialmente com o suporte de um escritório de contabilidade digital que entende as nuances legais e tributárias.

Benefícios da regularização com a Instacont

Ao escolher a Instacont para auxiliar nessa transição do MEI para ME, você garante um atendimento humanizado, orientado para as necessidades específicas do seu negócio. A contabilidade digital da Instacont oferece:

  • Facilidade na abertura e fechamento de CNPJ;
  • Orientação clara sobre quais regimes tributários o ME pode escolher;
  • Regularização rápida de pendências fiscais e documentais;
  • Suporte contínuo para uma gestão financeira mais eficiente;
  • Processos 100% online, garantindo agilidade e comodidade.

Além disso, a Instacont ajuda a evitar erros comuns que podem comprometer a saúde financeira da empresa, como o pagamento incorreto de impostos ou o descumprimento de prazos legais, tornando a gestão tributária menos burocrática e mais segura.

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