Diferença entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real: Guia Rápido

Entender a diferença entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real é fundamental para micro e pequenas empresas que buscam otimizar sua gestão tributária e garantir o máximo de benefícios fiscais. Cada regime possui características específicas que impactam diretamente nos custos e na burocracia que o empreendedor enfrentará. Ao escolher o regime certo, sua empresa pode não apenas economizar dinheiro, mas também evitar problemas legais e fiscais no futuro.

Neste artigo, vamos desvendar de forma prática e clara as particularidades de cada regime tributário e mostrar como essa escolha pode influenciar o crescimento do seu negócio. Além disso, você entenderá como fazer essa decisão de forma segura, quando migrar entre eles, e de que maneira um escritório de contabilidade digital, como a Instacont, pode apoiar esse processo, sempre com atendimento humanizado e online. Acompanhe e descubra qual é o melhor caminho para o sucesso fiscal da sua empresa.

O que é Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real?

Para micro e pequenas empresas, compreender a diferença entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real é essencial para fazer a melhor escolha tributária. Cada regime possui características próprias que impactam não apenas a carga tributária, mas também a complexidade na gestão fiscal e contábil do negócio.

Definição do Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário simplificado, criado especialmente para micro e pequenas empresas, com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Ele reúne diversos tributos em uma única guia de pagamento mensal, diminuindo a burocracia e facilitando o controle financeiro do empreendedor.

  • Tributos unificados: IRPJ, CSLL, PIS, Cofins, IPI, ISS e ICMS.
  • Alíquotas progressivas: variam conforme a faixa de faturamento e a atividade da empresa.
  • Facilidade de gestão: processo mais simples e menos custos com contabilidade.

Esse regime é ideal para quem busca praticidade, reduzindo o tempo gasto com obrigações acessórias. Além disso, promove uma carga tributária geralmente menor para negócios com margens de lucro apertadas.

Definição do Lucro Presumido

O Lucro Presumido é um regime simplificado para empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano e desejam apurar impostos com base em uma margem de lucro estimada pela legislação. Nesse modelo, a Receita Federal presume o lucro da empresa, aplicando um percentual sobre a receita bruta para calcular IRPJ e CSLL.

  • Base de cálculo simplificada: não exige apuração real do lucro.
  • Alíquotas fixas: definidos para cada atividade econômica.
  • Maior controle: exigência de escrituração contábil mais detalhada do que no Simples Nacional.

Esse regime pode ser vantajoso para empresas que possuem margens de lucro superiores às presumidas pela lei, permitindo pagar menos imposto em relação ao lucro efetivo. No entanto, aumenta a complexidade administrativa comparado ao Simples Nacional.

Definição do Lucro Real

O Lucro Real é o regime obrigatório para empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões por ano e para aquelas que exercem atividades específicas, como instituições financeiras. Nesse modelo, o imposto é calculado com base no lucro contábil real da empresa, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação.

  • Apuração exata: tributos correspondem ao lucro efetivamente obtido.
  • Escrituração contábil rigorosa: exige controle detalhado de receitas e despesas.
  • Possibilidade de compensação: prejuízos fiscais podem ser utilizados para reduzir o imposto futuro.

Embora mais complexo e custoso em termos de gestão, o Lucro Real é recomendado para empresas com margens de lucro reduzidas ou flutuantes, pois evita o pagamento de impostos sobre lucros presumidos que não correspondem à realidade financeira.

Entender essas diferenças é fundamental para que micro e pequenas empresas façam escolhas inteligentes e alinhadas ao seu perfil e estratégia. Agora que você conhece as definições básicas de cada regime tributário, vamos aprofundar nos aspectos práticos para escolher e migrar entre eles.

Principais diferenças entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real

Entender as diferenças entre os regimes tributários Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real é essencial para micro e pequenas empresas que desejam tomar decisões acertadas na gestão fiscal. Cada um desses regimes possui regras próprias que impactam diretamente no cálculo dos impostos, na burocracia envolvida e no perfil das empresas que podem optar por eles.

Comparação de tributação

O Simples Nacional é um regime simplificado que unifica o pagamento de diversos tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia mensal. A alíquota varia conforme a atividade e o faturamento, começando em percentuais reduzidos para negócios menores, o que facilita o controle financeiro.

Já o Lucro Presumido é um regime onde a base de cálculo do imposto é uma porcentagem fixa da receita bruta, presumindo a margem de lucro da empresa. Essa opção pode ser vantajosa para negócios com margem de lucro real superior à presunção, mas exige apuração mensal dos impostos federais, como IRPJ, CSLL, PIS e COFINS.

O Lucro Real, por sua vez, exige a apuração dos lucros e prejuízos efetivos da empresa, baseando a tributação no resultado contábil ajustado. É obrigatório para empresas com faturamento muito elevado ou atividades específicas, e costuma demandar uma estrutura contábil mais complexa, porém oferece maior precisão fiscal.

Perfil das empresas que podem optar por cada regime

  • Simples Nacional: Indicado para microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte, com faturamento anual até R$ 4,8 milhões.
  • Lucro Presumido: Adequado para empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano, que tenham uma margem de lucro estável e busquem uma tributação simplificada sem a necessidade de apuração detalhada de resultados.
  • Lucro Real: Obrigatório para empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões, instituições financeiras ou aquelas que exerçam atividades reguladas, além de ser uma opção para empresas que desejam maior controle sobre sua tributação e têm estrutura contábil mais robusta.

Vantagens e desvantagens de cada regime

  • Simples Nacional
    • Vantagens: Menor burocracia, unificação dos impostos, alíquotas menores para pequenos faturamentos e facilidade no pagamento.
    • Desvantagens: Limite de faturamento restrito, pode não ser vantajoso para empresas com margens elevadas ou operações complexas.
  • Lucro Presumido
    • Vantagens: Apuração simplificada, sem necessidade de contabilização detalhada do lucro real, podendo resultar em carga tributária menor para algumas empresas.
    • Desvantagens: Pode ser desvantajoso se a margem real de lucro for inferior à prevista, exigindo mais controle e conhecimentos fiscais.
  • Lucro Real
    • Vantagens: Maior precisão no pagamento dos tributos, possibilidade de compensar prejuízos fiscais, ideal para empresas com margens reduzidas ou voláteis.
    • Desvantagens: Exige contabilidade completa e detalhada, maior burocracia e custos administrativos elevados.

Compreender essas diferenças permite que o empreendedor escolha o regime tributário mais adequado ao perfil e ao momento da sua empresa, evitando surpresas fiscais e otimizando o pagamento de impostos. Para fazer essa escolha de forma segura e adequada, contar com o apoio de um escritório de contabilidade digital, como a Instacont, pode ser um diferencial relevante, oferecendo atendimento humanizado e 100% online.

Como escolher o regime tributário ideal para sua empresa

Escolher o regime tributário correto é uma decisão crucial para micro e pequenas empresas. A diferença entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real impacta diretamente nos custos fiscais, na burocracia e na saúde financeira do negócio. Para fazer essa escolha de forma segura e eficiente, é fundamental analisar alguns fatores essenciais que influenciam no enquadramento mais adequado para a sua realidade.

Fatores a considerar na escolha

Antes de optar por um regime, avalie aspectos como:

  • Faturamento anual: cada regime possui limites específicos que devem ser observados para a adesão correta.
  • Atividade econômica: certos tipos de atividades podem ter restrições ou vantagens em determinados regimes.
  • Custos operacionais e tributários: é importante projetar quanto sua empresa pagará de impostos e quais custos administrativos estarão envolvidos.
  • Possibilidade de crédito de impostos: regimes diferentes permitem ou não o aproveitamento de créditos fiscais, o que pode afetar o fluxo de caixa.
  • Complexidade da contabilidade: regimes mais simples facilitam a gestão, enquanto outros exigem controles rigorosos e contabilidade detalhada.

Considerar esses pontos ajuda a prevenir surpresas e a escolher um regime que acompanhe o crescimento e as necessidades específicas da empresa.

Impacto no fluxo de caixa e na contabilidade

A escolha do regime tributário também interfere diretamente no fluxo de caixa, uma vez que os impostos foram recolhidos em momentos diferentes e em valores variados.

Por exemplo, o Simples Nacional oferece pagamento unificado e simplificado, ideal para empresas que buscam mais praticidade. Já o Lucro Presumido e o Lucro Real costumam demandar maior atenção à contabilidade e ao planejamento financeiro, uma vez que a apuração dos impostos pode ser mais complexa e ocorrer em prazos diferenciados.

Além disso, regimes como o Lucro Real exigem controles contábeis rigorosos, pois o cálculo dos tributos é feito sobre o lucro efetivamente obtido, o que pode ser vantajoso para empresas com margens menores ou com muitos custos que podem ser deduzidos.

Consultoria especializada e suporte do Instacont

Para micro e pequenas empresas, contar com a orientação de um escritório de contabilidade digital como o Instacont faz toda a diferença na hora de decidir o melhor regime tributário. O atendimento humanizado e 100% online permite que o empreendedor compreenda claramente as diferenças entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

O suporte especializado inclui análise personalizada do perfil empresarial, simulações de custos e benefícios, além da assistência na migração entre regimes quando necessário. Dessa forma, sua empresa pode seguir com segurança, aproveitar vantagens fiscais e evitar complicações legais.

Ter um parceiro confiável como o Instacont possibilita uma escolha fundamentada, alinhada ao crescimento do negócio e à sustentabilidade financeira, tornando o processo menos burocrático e mais eficiente.

Simples Nacional: características e quando optar por esse regime

O Simples Nacional é um regime tributário simplificado criado para micro e pequenas empresas, com o objetivo de tornar o pagamento de impostos mais prático e menos burocrático. Entender as características desse regime é essencial para empreendedores que buscam reduzir custos e otimizar a gestão financeira do negócio. No contexto da diferença entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real, o Simples Nacional frequentemente surge como a opção mais indicada para empresas com faturamento anual mais modesto e que valorizam a simplicidade no cumprimento das obrigações fiscais.

Quem pode optar pelo Simples Nacional

Podem aderir ao Simples Nacional as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) que atendam aos seguintes critérios:

  • Faturamento anual bruto de até R$ 4,8 milhões;
  • Atividades permitidas conforme legislação específica, que excluem alguns setores como instituições financeiras;
  • Não possuir débitos com o INSS ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal;
  • Ter um único estabelecimento ou manter a opção em todos os seus estabelecimentos, caso tenha mais de um;
  • Constituição formal da empresa, podendo ser MEI, ME ou EPP.

Essa amplitude permite que um público variado de empreendedores aproveite as facilidades desse regime, especialmente quem está começando ou com estrutura empresarial consolidada mas ainda com faturamento restrito.

Benefícios do regime simplificado

Uma das principais vantagens do Simples Nacional está na unificação do pagamento de tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia mensal, conhecida como Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Isso facilita o controle financeiro e reduz os erros no cumprimento das obrigações fiscais.

Além disso, destacam-se os seguintes benefícios:

  • Redução da carga tributária em comparação aos regimes tradicionais, especialmente para empresas com margens de lucro menores;
  • Menos burocracia para apuração e recolhimento dos impostos;
  • Facilidade para emissão de notas fiscais;
  • Possibilidade de incluir obrigações acessórias simplificadas;
  • Flexibilidade para crescimento gradual, podendo migrar para outro regime quando ultrapassar limites ou mudar de porte.

Para micro e pequenos empresários, essas vantagens tornam o Simples Nacional a escolha ideal para manter a regularidade fiscal com menos complicações e custos.

Limitações e obrigações

Por mais atrativo que seja, o Simples Nacional apresenta algumas limitações que o empreendedor precisa considerar:

  • Limite de faturamento anual de R$ 4,8 milhões — ultrapassando esse valor, a empresa deve migrar para outro regime;
  • Atividades restritas a determinadas áreas não são permitidas no regime;
  • Alíquotas de impostos podem variar conforme a faixa de receita e o setor de atuação, o que pode tornar o regime menos vantajoso para empresas com margens muito elevadas;
  • Obrigação de entregar declarações acessórias, como a DEFIS (Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais) anualmente;
  • O Simples Nacional não contempla alguns impostos específicos que podem incidir dependendo da atividade da empresa.

Para empresas que buscam uma gestão tributária otimizada, entender essas obrigações e limitações é fundamental para evitar surpresas fiscais e garantir a melhor escolha do regime tributário.

Compreender o Simples Nacional dentro do contexto da diferença entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real ajuda o empreendedor a tomar decisões fundamentadas. Nos próximos tópicos, vamos explorar detalhadamente os regimes do Lucro Presumido e Lucro Real, trazendo uma visão completa para que você escolha o modelo mais alinhado ao perfil do seu negócio.

Lucro Presumido: características e quando é recomendado

O Lucro Presumido é um dos regimes tributários disponíveis para micro e pequenas empresas que buscam uma forma simplificada de apuração dos tributos federais, especialmente o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Entender as características desse regime é fundamental para fazer uma escolha consciente na comparação entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

Quem pode optar pelo Lucro Presumido

Podem optar pelo Lucro Presumido empresas com receita bruta anual de até R$ 78 milhões, abrangendo diversas atividades, desde comércio e indústria até prestação de serviços. Porém, algumas exceções devem ser observadas, como instituições financeiras e empresas que exercem atividades específicas, que são obrigadas a utilizar o Lucro Real.

Esse regime é indicado principalmente para negócios que possuem uma margem de lucro previsível e acima dos percentuais de presunção adotados pela legislação tributária. É comum que empresas que estão crescendo e que já ultrapassaram o limite do Simples Nacional considerem essa alternativa.

Como é calculada a tributação

No Lucro Presumido, a base de cálculo do IRPJ e da CSLL é determinada aplicando-se um percentual fixo sobre a receita bruta da empresa, que varia conforme o tipo de atividade:

  • Comércio, indústria e serviços hospitalares: presunção de 8% para IRPJ;
  • Serviços em geral: presunção de 32% para IRPJ;
  • CSLL tem presunção de 12% para comércio e indústria e 32% para serviços.

Sobre esse valor presumido, aplicam-se as alíquotas de 15% para IRPJ e 9% para CSLL, possibilitando uma tributação simples e previsível. Além disso, há a incidência de PIS e COFINS no regime cumulativo com alíquotas reduzidas.

Vantagens e cuidados a serem tomados

Entre as principais vantagens do Lucro Presumido estão a simplicidade no cálculo dos impostos e a possibilidade de redução da carga tributária para empresas com margem elevada de lucro. Além disso, a burocracia é menor que no Lucro Real, facilitando a gestão fiscal.

Por outro lado, é importante ter atenção a alguns pontos:

  • Se a margem real de lucro for inferior à presumida, a empresa pode acabar pagando mais impostos do que deveria.
  • Empresas com alto volume de despesas dedutíveis podem ter vantagem no Lucro Real, pois no Lucro Presumido essas despesas não são consideradas.
  • A contabilidade, apesar de simplificada, precisa ser rigorosa para evitar problemas com o fisco.

Portanto, a escolha pelo Lucro Presumido deve ser feita com base em uma análise detalhada da atividade e do perfil financeiro da empresa, sempre considerando as diferenças entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

Lucro Real: características e para quem é indicado

O regime de Lucro Real é uma das modalidades de tributação previstas na legislação brasileira que se diferencia do Simples Nacional e do Lucro Presumido pelo modo como a base de cálculo dos impostos é apurada. Essa modalidade é utilizada principalmente por empresas que possuem uma contabilidade mais complexa e receitas mais expressivas, exigindo atenção detalhada sobre o faturamento e os custos efetivamente realizados.

No Lucro Real, os tributos federais, como Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), são calculados com base no lucro líquido contábil ajustado de acordo com adições, exclusões e compensações previstas na legislação. Ou seja, o imposto considera o resultado financeiro real da empresa, ao contrário do Lucro Presumido, que presume um lucro baseado na receita bruta, ou do Simples Nacional, que utiliza faixas específicas de faturamento para definir a alíquota.

Esse regime é indicado para empresas que apresentam margens de lucro variáveis ou reduzidas, setores com riscos fiscais mais elevados e negócios que lidam com grande volume de compras e vendas, onde o controle rigoroso dos custos é fundamental. Além disso, algumas empresas são obrigadas pela legislação a adotar o Lucro Real, independentemente da preferência do empreendedor.

Quando é obrigatório optar pelo Lucro Real

A legislação brasileira determina que determinadas empresas devem obrigatoriamente optar pelo Lucro Real, entre elas:

  • Empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões;
  • Instituições financeiras e equiparadas, como bancos, corretoras e seguradoras;
  • Empresas que realizam atividades específicas e que possuem regras específicas de tributação;
  • Sociedades que usufruem de incentivos fiscais condicionados ao lucro real;
  • Aquelas que tenham lucros isentos ou não tributáveis que ultrapassem certos limites legais.

Como funciona o cálculo do imposto nesse regime

O cálculo dos impostos no Lucro Real se baseia em relacionar o lucro efetivamente apurado pela empresa em determinado período com as regras fiscais vigentes. A apuração acontece trimestralmente ou anualmente, conforme opção e perfil da empresa.

O passo a passo simplificado é:

  1. Determinação do lucro líquido contábil;
  2. Realização dos ajustes fiscais, que podem aumentar ou diminuir a base de cálculo;
  3. Aplicação das alíquotas do IRPJ (15% sobre o lucro ajustado, com adicional de 10% para lucro que ultrapassar R$ 20 mil mensais) e da CSLL (geralmente 9%);
  4. Cálculo de créditos e compensações previstos em lei.

Benefícios e desafios

Optar pelo Lucro Real traz vantagens para empresas que possuem controle rigoroso da sua contabilidade e desejam maior transparência fiscal:

  • Benefícios: possibilidade de pagar impostos proporcionais ao lucro real da empresa, evitando tributação excessiva em períodos de menor rentabilidade;
  • Utilização de prejuízos fiscais para compensação tributária em exercícios subsequentes;
  • Maior credibilidade perante instituições financeiras e parceiros, devido à obrigatoriedade de contabilidade detalhada;
  • Permite maior planejamento tributário se associado a um escritório de contabilidade digital especializado, como a Instacont.

Por outro lado, o Lucro Real apresenta desafios, como a necessidade de uma gestão contábil mais apurada, maior burocracia e custos administrativos maiores em comparação com regimes simplificados. Essa complexidade reforça a importância de contar com um serviço de contabilidade digital que ofereça atendimento humanizado e suporte online para garantir conformidade e eficiência.

Passo a passo para migrar entre os regimes tributários

Entender a diferença entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real é apenas o primeiro passo para que micros e pequenas empresas otimizem sua gestão fiscal. Muitas vezes, à medida que o negócio cresce ou suas atividades mudam, a migração entre regimes tributários torna-se necessária para garantir economia e regularidade fiscal.

Requisitos para a migração

Antes de iniciar o processo para mudar o regime tributário da sua empresa, é fundamental verificar alguns requisitos essenciais que o governo estabelece:

  • Limite de faturamento: cada regime possui teto específico. Por exemplo, o Simples Nacional geralmente atende empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões.
  • Atividade econômica: determinadas atividades não são permitidas em alguns regimes, como certas indústrias ou prestadores de serviços.
  • Regularidade fiscal: a empresa precisa estar em dia com suas obrigações para conseguir migrar.
  • Prazo para solicitação: a alteração deve ser comunicada dentro do período permitido pela Receita Federal, normalmente até o último dia útil de janeiro para vigorar naquele ano-calendário.

Confirmar esses pontos é essencial para que a mudança seja legal e beneficie de fato o seu negócio, evitando multas ou outras penalidades.

Processo de alteração no cadastro da empresa

Feitos os ajustes iniciais, o próximo passo é formalizar a mudança de regime junto aos órgãos responsáveis:

  1. Acesso ao Portal do Simples Nacional ou Receita Federal: dependendo do regime atual e para o qual deseja migrar, a solicitação é feita eletronicamente.
  2. Envio da solicitação de opção pelo novo regime: é necessário preencher e protocolar a opção, respeitando os prazos legais.
  3. Atualização no cadastro da empresa: após aprovação, é preciso atualizar informações no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) junto à Receita Federal e, se necessário, nos órgãos estaduais e municipais.
  4. Comunicação ao contador: garantir que o profissional responsável esteja ciente para adaptar os processos contábeis, fiscais e financeiros.

Esse processo deve ser conduzido com atenção para garantir que todas as obrigações acessórias sejam cumpridas corretamente.

Dicas para uma transição tranquila com o Instacont

A migração entre regimes tributários pode parecer complexa, mas contar com o apoio de um escritório de contabilidade digital como o Instacont torna esse caminho muito mais seguro e simples. Veja algumas dicas para facilitar essa transição:

  • Planejamento antecipado: faça uma análise detalhada da situação atual e das expectativas futuras da empresa para escolher o regime mais adequado.
  • Atendimento personalizado e humanizado: na Instacont, o acompanhamento é próximo, garantindo que suas dúvidas sejam esclarecidas em tempo real.
  • Orientação completa sobre prazos e documentos: evitar erros no protocolo e na documentação é fundamental para que a migração ocorra sem imprevistos.
  • Suporte online e contínuo: toda a orientação pode ser feita remotamente, valorizando a praticidade para micro e pequenas empresas.

Com esse suporte, você consegue fazer a transição de forma tranquila e focar no crescimento do seu negócio com segurança fiscal.

Erros comuns ao escolher e manter o regime tributário

Escolher o regime tributário adequado é uma decisão crucial para qualquer micro ou pequena empresa, e muitos empreendedores cometem erros que podem gerar prejuízos financeiros e problemas fiscais. Entender a diferença entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real vai além de conhecer suas características básicas — é preciso avaliar corretamente o perfil do negócio, o faturamento e a atividade exercida para evitar escolhas equivocadas.

Principais equívocos que geram problemas fiscais

Um dos erros mais frequentes é optar por um regime tributário sem considerar o impacto real nos custos e na burocracia. Por exemplo, muitas empresas permanecem no Simples Nacional mesmo quando ultrapassam o limite de receita anual, o que pode resultar em autuações e multas.

  • Escolha baseada apenas na carga tributária: nem sempre o regime que parece ter impostos menores será o mais vantajoso para o seu negócio.
  • Desconhecimento sobre obrigações acessórias: regimes distintos exigem diferentes declarações e controles, o que pode levar à inadimplência caso não haja acompanhamento.
  • Migração inadequada: mudar de MEI para ME ou de Simples Nacional para Lucro Presumido sem planejamento pode gerar passivos tributários e desequilíbrio financeiro.
  • Falta de atualização: legislações e limites mudam anualmente e a falta de acompanhamento dificulta ajustes necessários.

Como evitar multas e regularizar pendências

Manter a empresa dentro das normas do regime tributário escolhido é essencial para evitar penalidades. A ausência de regularidade pode comprometer desde a obtenção de crédito até a reputação do negócio.

Para minimizar riscos, é fundamental:

  1. Realizar análise periódica da situação fiscal da empresa;
  2. Atualizar os dados cadastrais junto à Receita Federal e órgãos estaduais;
  3. Atentar para os prazos de pagamento de tributos e entrega de declarações;
  4. Contar com suporte especializado para monitorar possíveis pendências e orientar sobre como corrigi-las.

A importância do acompanhamento contábil contínuo

Um erro comum é tratar o regime tributário como uma decisão única e definitiva. Na prática, regimes tributários demandam avaliação constante considerando o crescimento do negócio e mudanças legais. O acompanhamento contábil contínuo é o que garante essa análise precisa, permitindo ajustar o enquadramento da empresa na hora certa, sem riscos desnecessários.

Com um contador digital especializado e atendimento humanizado, como o oferecido pela Instacont, o empreendedor recebe orientação personalizada para entender as nuances da diferença entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real e adaptar sua empresa conforme a necessidade. Assim, evita surpresas, mantém a conformidade fiscal e foca no desenvolvimento do negócio.

Como a Instacont pode ajudar no seu regime tributário

Escolher entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real é uma decisão estratégica que pode definir o futuro financeiro da sua micro ou pequena empresa. Nesse processo complexo, contar com o apoio de um escritório de contabilidade digital como a Instacont faz toda a diferença. Com um atendimento humanizado e totalmente online, a Instacont oferece suporte especializado para que você compreenda as nuances de cada regime tributário e escolha a melhor opção para o seu negócio.

Atendimento humanizado e online

A Instacont entende que cada empresa tem suas particularidades e desafios. Por isso, oferece um atendimento personalizado, com profissionais acessíveis e prontos para esclarecer dúvidas sobre diferenças entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Todo o suporte é feito de maneira digital, garantindo agilidade e facilidade de comunicação, sem a necessidade de deslocamentos ou longas esperas.

Esse contato próximo e humanizado permite que o empreendedor se sinta seguro para tomar decisões fiscais importantes, contando com orientações claras e objetivas que facilitam o entendimento dos impactos de cada regime tributário.

Consultoria personalizada para micro e pequenas empresas

Na Instacont, a consultoria vai além da simples explicação dos regimes tributários. O escritório analisa o perfil, faturamento e atividade da sua empresa para aconselhar qual regime traz mais benefícios fiscais e menos burocracia. Essa consultoria personalizada ajuda a evitar erros comuns na escolha do regime, que podem gerar custos desnecessários ou riscos legais.

  • Avaliação detalhada do perfil tributário da empresa;
  • Análise dos impactos financeiros e fiscais de cada regime;
  • Orientação sobre o momento ideal para migrar entre regimes;
  • Elaboração de estratégias para otimização tributária;
  • Preparo e envio de documentos necessários para cada situação.

Com essa base sólida, você toma decisões mais seguras e alinhadas com o crescimento sustentável do seu negócio.

Soluções para abertura, migração e regularização

Além de orientar sobre a diferença entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real, a Instacont oferece serviços completos para facilitar processos que envolvem o regime tributário da sua empresa:

  • Abertura de CNPJ: suporte para registrar sua empresa com o regime tributário adequado desde o início;
  • Migração de MEI para ME: acompanhamento passo a passo na transição, garantindo conformidade com as obrigações fiscais;
  • Regularização de pendências: solução rápida e eficiente para manter a empresa em dia com o Fisco;
  • Troca de contador: serviço simplificado para migrar sua contabilidade para a Instacont sem dor de cabeça, mantendo a continuidade dos processos de regime tributário.

Com a Instacont, você tem ao alcance uma equipe digital especializada, que une tecnologia e atendimento humano para descomplicar o universo tributário, ajudando sua empresa a prosperar sem a preocupação com a complexidade dos regimes fiscais. A seguir, vamos detalhar ainda mais os benefícios de um atendimento humanizado para quem quer fazer a escolha certa.

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